quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

É INACREDITÁVEL UM PAÍS ASSIM...



É inacreditável...


É inacreditável que aqueles que, no Poder Judiciário, buscam punir os desmandos e as atitudes corruptas de políticos e administradores públicos, sejam punidos severamente por parceiros e colegas do mesmo Poder, sem nenhuma consideração com a lógica e o bom senso; enquanto outros juízes pejados de culpas, vendedores de sentenças, protetores de bandidos e de facções criminosas, ladrões descarados dos dinheiros do Contribuinte são “penalizados” com a aposentadoria compulsória, mantendo poderes e privilégios intactos, e somente recebendo as três dezenas de milhares de reais mensais;


É inacreditável que aqueles que, no Poder Legislativo, não ajam como representantes de seus (bons) eleitores, mas como seus donos, tratando-os como meros trampolins de acesso ao mando, através do qual se tornam parte de uma perversa elite de poder, mancomunada simpaticamente entre seus pares, vereadores, deputados e senadores, debochadamente desconhecedora da situação do Contribuinte que os paga e sustenta. Gente que, sem explicação possível, tem direito a tudo de melhor que exista; enquanto morrem milhares de pessoas nos corredores apinhados dos hospitais, onde faltam camas, médicos e remédios, onde se morre das mais corriqueiras doenças, enquanto os da Elite do Poder curam-se de canceres de elevado grau de mortandade, em hospitais de primeiríssima linha;


É inacreditável que aqueles que, no Poder Executivo, poderiam cumprir o dever que lhe é imposto, pensam-se isentos de responsabilidades, perdem o contato com a realidade do país e deixam-se iludir por aspectos de fastígio e exuberância próprios de antigos marajás asiáticos; enquanto aquele que o sustenta – o Contribuinte – moureja nas árduas tarefas cotidianas, na esperança de que o futuro seja melhor para os filhos e netos, mas nada faz do que proporcionar o aumento, não da riqueza, mas do volume de dinheiro à disposição da cobiça e do egoísmo dos mandatários da Nação; 


É inacreditável que um país compense o crime “indenizando” seus presos anti-sociais; que tire da cadeia, algemado, alguém que foi “eleito” para a vereança de uma grande cidade paulista; que um prefeito acusado em mais de 900 processos de peculato e improbidade administrativa, seja solto para ser diplomado e empossado, e, automática e instantaneamente, tornar-se protegido por foro privilegiado, num flagrante desrespeito a uma decadente, mentirosa e equivocada constituição federal, feita pelos políticos para os políticos, no mais depreciativo que estes termos possam ser compreendidos; enquanto  roubam a boa-fé dos Contribuintes, fraudando urnas, burlando a legislação eleitoral, desobedecendo as mais simples das leis do país, comprando votos, “brincando” com a seriedade dos princípios que regem a harmonia de uma Sociedade. Tudo vale para manter-se na política; 


É inacreditável que um país do tamanho do Brasil seja levado à falência, por um bando de vagabundos que dominaram a imprensa e se aboletaram em todo e qualquer cargo de chefia, fiscalização ou supervisão – a começar de coroinha de missa até ministro da suprema corte; que busque terminar com as famílias – sustentáculo do corpo social -, a destruir a autoridade paterna, a equalizar vícios e taras sexuais (embora aceitas na privacidade de cada um), a contaminar gerações inteiras com uma cultura-deformada, pior do que a sua falta; enquanto alguns lutam pelos valores da sociedade ocidental, que salvou o mundo dos horrores do nazismo e do comunismo;


É inacreditável que um país de tão grandes feitos históricos, de valentes demonstrações guerreiras, diplomaticamente respeitado na maior parte de sua História, repleto de heróis civis e militares, honrado e digno, líder inconteste da América do Sul, esteja agora sendo puxado pelas ventas, e galope e troteie ao mando e comando de gente sem dignidade, desrespeitadora das boas normas de convívio; abusado, acuado e desfeitado em sua maturidade histórica, militar e diplomática; enquanto seus professores de História (os que não são ativistas), desesperam em salvar jovens desse pilão gramsciano onde colocaram a juventude, para dobrá-la, embrutece-la e torna-la ingenuamente ativista da esquerda;


É inacreditável que tenham – em pouco mais de vinte anos – desaparecido os homens do Brasil; houve uma “efeminização” geral que atingiu a quase tudo, das escolas à imprensa e às instituições militares. Talvez o excesso das fêmeas tenha descompensado o equilíbrio de testosterona necessário ao fluir do mundo social, ainda mais em momentos de crise. Há fêmeas em excesso em lugares onde o hormônio masculino do vigor e da força física são essenciais. Como ser Homem não é mais “politicamente correto”, as instituições encheram-se de efeminados e de outros “gêneros”, inclusive as Forças Armadas;


É inacreditável que um país que convive com um sistema político pervertido, decadente, pérfido, inoperante e completamente devasso, que conseguiu reunir em seu comando a pior seleção de homens e mulheres possível, tendo a chance única e o momento certo de abandonar a república, velha, carcomida e sem sucessos a apresentar, negue-se a se  tornar uma Monarquia Constitucional, qual a tão bem sucedida do Segundo Império, mas estiola-se em tentativas que visam tão somente a manutenção dos desmandos de quadrilhas de  políticos especializados no roubo dos bens públicos e na malversação do dinheiro do Contribuinte;


É inacreditável que um povo inteiro tenha caído no conto de vigarista que foi a república. Que tenha permitido que sua mente fosse manuseada pela propaganda perversa e desumana contra D. Pedro II, buscando destruir sua reputação, um sábio respeitado no mundo inteiro; que tenham esquecido o heroico Pinto Madeira, o olvidado herói cearense que tentou sublevar as províncias a favor de D. Pedro I; enquanto honra um estrangeiro -  Líbero Badaró - que tendo sido bem recebido no Brasil, cuspiu no prato em que comeu, fazendo o trabalho de aliciador da juventude, de caluniador de um Soberano – o Imperador – o qual, em nenhum momento, apelou para o cerceamento da liberdade de opinião e de imprensa, e nem o processou e o expulsou do país;


É inacreditável que as pessoas não se deem conta que a republica morreu, que não há volta, e que o Brasil é um lugar especialmente abençoado, pois nele ainda habita a Família Imperial, formada, preparada, educada e qualificada para instituir o sistema monárquico de governo, constitucional e parlamentarista, ainda em tempo de elevar o Brasil ao concerto das grandes nações do mundo. Mas, para isto, é necessário que uma geração esteja disposta a viver e se sacrificar para que as vindouras – que esta não conhecerá – sejam a liderança moral e espiritual do Século XXI. É isto o que fez a geração norte-americana hoje honrada como os Pais da Pátria.


De uma coisa estejam certos: o que falta na república, sobeja na Monarquia, e a História está aí para comprovar!