É inacreditável...
É inacreditável que aqueles que, no Poder Judiciário, buscam
punir os desmandos e as atitudes corruptas de políticos e administradores
públicos, sejam punidos severamente por parceiros e colegas do mesmo Poder, sem
nenhuma consideração com a lógica e o bom senso; enquanto outros juízes pejados
de culpas, vendedores de sentenças, protetores de bandidos e de facções
criminosas, ladrões descarados dos dinheiros do Contribuinte são “penalizados”
com a aposentadoria compulsória, mantendo poderes e privilégios intactos, e
somente recebendo as três dezenas de milhares de reais mensais;
É inacreditável que aqueles que, no Poder Legislativo, não
ajam como representantes de seus (bons) eleitores, mas como seus donos,
tratando-os como meros trampolins de acesso ao mando, através do qual se tornam
parte de uma perversa elite de poder, mancomunada simpaticamente entre seus
pares, vereadores, deputados e senadores, debochadamente desconhecedora da
situação do Contribuinte que os paga e sustenta. Gente que, sem explicação
possível, tem direito a tudo de melhor que exista; enquanto morrem milhares de
pessoas nos corredores apinhados dos hospitais, onde faltam camas, médicos e
remédios, onde se morre das mais corriqueiras doenças, enquanto os da Elite do
Poder curam-se de canceres de elevado grau de mortandade, em hospitais de
primeiríssima linha;
É inacreditável que aqueles que, no Poder Executivo,
poderiam cumprir o dever que lhe é imposto, pensam-se isentos de
responsabilidades, perdem o contato com a realidade do país e deixam-se iludir
por aspectos de fastígio e exuberância próprios de antigos marajás asiáticos;
enquanto aquele que o sustenta – o Contribuinte – moureja nas árduas tarefas
cotidianas, na esperança de que o futuro seja melhor para os filhos e netos,
mas nada faz do que proporcionar o aumento, não da riqueza, mas do volume de
dinheiro à disposição da cobiça e do egoísmo dos mandatários da Nação;
É inacreditável que um país compense o crime “indenizando”
seus presos anti-sociais; que tire da cadeia, algemado, alguém que foi “eleito”
para a vereança de uma grande cidade paulista; que um prefeito acusado em mais
de 900 processos de peculato e improbidade administrativa, seja solto para ser
diplomado e empossado, e, automática e instantaneamente, tornar-se protegido
por foro privilegiado, num flagrante desrespeito a uma decadente, mentirosa e
equivocada constituição federal, feita pelos políticos para os políticos, no
mais depreciativo que estes termos possam ser compreendidos; enquanto roubam a boa-fé dos Contribuintes, fraudando
urnas, burlando a legislação eleitoral, desobedecendo as mais simples das leis
do país, comprando votos, “brincando” com a seriedade dos princípios que regem
a harmonia de uma Sociedade. Tudo vale para manter-se na política;
É inacreditável que um país do tamanho do Brasil seja levado
à falência, por um bando de vagabundos que dominaram a imprensa e se aboletaram
em todo e qualquer cargo de chefia, fiscalização ou supervisão – a começar de
coroinha de missa até ministro da suprema corte; que busque terminar com as
famílias – sustentáculo do corpo social -, a destruir a autoridade paterna, a
equalizar vícios e taras sexuais (embora aceitas na privacidade de cada um), a
contaminar gerações inteiras com uma cultura-deformada, pior do que a sua
falta; enquanto alguns lutam pelos valores da sociedade ocidental, que salvou o
mundo dos horrores do nazismo e do comunismo;
É inacreditável que um país de tão grandes feitos
históricos, de valentes demonstrações guerreiras, diplomaticamente respeitado
na maior parte de sua História, repleto de heróis civis e militares, honrado e
digno, líder inconteste da América do Sul, esteja agora sendo puxado pelas
ventas, e galope e troteie ao mando e comando de gente sem dignidade,
desrespeitadora das boas normas de convívio; abusado, acuado e desfeitado em
sua maturidade histórica, militar e diplomática; enquanto seus professores de
História (os que não são ativistas), desesperam em salvar jovens desse pilão
gramsciano onde colocaram a juventude, para dobrá-la, embrutece-la e torna-la
ingenuamente ativista da esquerda;
É inacreditável que tenham – em pouco mais de vinte anos –
desaparecido os homens do Brasil; houve uma “efeminização” geral que atingiu a
quase tudo, das escolas à imprensa e às instituições militares. Talvez o
excesso das fêmeas tenha descompensado o equilíbrio de testosterona necessário
ao fluir do mundo social, ainda mais em momentos de crise. Há fêmeas em excesso
em lugares onde o hormônio masculino do vigor e da força física são essenciais.
Como ser Homem não é mais “politicamente correto”, as instituições encheram-se
de efeminados e de outros “gêneros”, inclusive as Forças Armadas;
É inacreditável que um país que convive com um sistema
político pervertido, decadente, pérfido, inoperante e completamente devasso,
que conseguiu reunir em seu comando a pior seleção de homens e mulheres
possível, tendo a chance única e o momento certo de abandonar a república,
velha, carcomida e sem sucessos a apresentar, negue-se a se tornar uma Monarquia Constitucional, qual a
tão bem sucedida do Segundo Império, mas estiola-se em tentativas que visam tão
somente a manutenção dos desmandos de quadrilhas de políticos especializados no roubo dos bens
públicos e na malversação do dinheiro do Contribuinte;
É inacreditável que um povo inteiro tenha caído no conto de
vigarista que foi a república. Que tenha permitido que sua mente fosse
manuseada pela propaganda perversa e desumana contra D. Pedro II, buscando
destruir sua reputação, um sábio respeitado no mundo inteiro; que tenham
esquecido o heroico Pinto Madeira, o olvidado herói cearense que tentou
sublevar as províncias a favor de D. Pedro I; enquanto honra um estrangeiro
- Líbero Badaró - que tendo sido bem
recebido no Brasil, cuspiu no prato em que comeu, fazendo o trabalho de
aliciador da juventude, de caluniador de um Soberano – o Imperador – o qual, em
nenhum momento, apelou para o cerceamento da liberdade de opinião e de
imprensa, e nem o processou e o expulsou do país;
É inacreditável que as pessoas não se deem conta que a
republica morreu, que não há volta, e que o Brasil é um lugar especialmente
abençoado, pois nele ainda habita a Família Imperial, formada, preparada,
educada e qualificada para instituir o sistema monárquico de governo,
constitucional e parlamentarista, ainda em tempo de elevar o Brasil ao concerto
das grandes nações do mundo. Mas, para isto, é necessário que uma geração
esteja disposta a viver e se sacrificar para que as vindouras – que esta não
conhecerá – sejam a liderança moral e espiritual do Século XXI. É isto o que
fez a geração norte-americana hoje honrada como os Pais da Pátria.
De uma coisa estejam certos: o que falta na república,
sobeja na Monarquia, e a História está aí para comprovar!