sexta-feira, 4 de junho de 2010

Chavez e sua obsessão: a guerra

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Chávez volta a sua condição de militar do século XVIII, que não conhece outra forma de conflito para declarar a guerra. Mas este "soldado corajoso" já não assusta o submundo, a corrupção e a má administração de seus funcionários

Em uma intolerável e abusiva cadeia nacional de seis horas e 38 minutos, o presidente Hugo Chávez declarou guerra econômica à Fedecamaras, à Consecomercio à Cavidea, à Polar e outra "empresa” e afirmou que era mentira que o seu governo destrói todo o negócio que toca. Como um valentão da vizinhança, ele desafiou o proprietário da Polar, Lorenzo Mendoza e o advertiu que poderia lhe acontecer a mesma coisa que aconteceu com a RCTV, o que demonstrou que o propósito de fechar o canal de televisão mais antigo do país foi apenas o ódio pessoal. Esta última declaração de guerra cheira à fuga mais adiante, pois anda assustado com os resultados dos inquéritos enviados até Miraflores, cujos resultados não lhe são abonadores.

2 - No ano passado, no dia 08 de novembro de 2009, Chávez deixou claro que estava disposto a iniciar uma guerra com a Colômbia, porque o acordo firmado por aquele país com os E.U.A. permitia a instalação de sete bases militares. Em seguida, um furiosos Chavez fez uma chamada do Exército e do povo venezuelano "para formar os corpos de milícias, treiná-los, sos estudantes revolucionários, que são a maioria, trabalhadores, mulheres, todos prontos para defender esse Estado sagrado da Venezuela." Além disso, fez uma advertência ao governo colombiano e ao americano: "Não façam nenhuma bobagem, porque estamos prontos para qualquer coisa."

3 - julho de 2005, foi a mesma coisa: Disse que os EUA ameaçaram lançar uma "guerra eletrônica". "Se o governo americano se atrever a agir, seja pelo lançamento de um sinal muito poderoso, haverá uma guerra eletrônica", disse Chávez, e durante o processo de deterioração defendeu seu governo dizendo que "qualquer ação contra-revolucionária e vamos responder com ações para aprofundar a revolução"..

4 - março de 2008. Ameaçou uma guerra contra a Colômbia, pois o governo de Alvaro Uribe iria realizar uma incursão militar na Venezuela. ''Que isto não aconteça, porque seria muito grave, uma causa bellis, um motivo de guerra, porue, disse Chavez, referindo-se ao ataque do Exército colombiano que matou a Raul Reyes, o segundo em comando nas FARC, em território equatoriano. Nessa ocasião, o presidente ordenou o fechamento da embaixada da Venezuela na Colômbia e a mobilização de dez batalhões militares na fronteira com aquele país.

5 - Em junho de 2008, declarou guerra ao continente europeu, pela decisão de vários de seus países implementaram uma nova regra contra os imigrantes latino-americanos, os quais, a partir desse momento.poderia ser preso se continuasse a trabalhar no velho continente. "Se algum país europeu começa a aplicá-lo e colocar prisioneiros colombianos, paraguaios, bolivianos, equatorianos, então vamos começar a fazer a lista das empresas no país que tem investimentos na Venezuela, para implementarmos o mesmo. Nós não encarceraremos ninguém, mas impediremos o retorno de seus investimentos na região. Isso sim, estamos dispostos a fazê-lo agora, imediatamente ", disse ele.

6 – Em junho de 2009, reiterou a sua advertência de guerra para Honduras. "Se alguma coisa acontecer ao embaixador da Venezuela ou se a Embaixada da Venezuela é atacada, isto será causa de guerra. Nós não somos ouvidos, e não vamos ficar em silêncio." Da mesma forma, Chávez reiterou que iria fazer todo o possível para "derrubar o governo gorila de Honduras".

7 - Em agosto de 2009, insistiu em que os E.U.A. planejava gerar uma guerra entre os países "irmãos" Colômbia e Venezuela através do acordo militar Bogotá e Washington, como tinha feito entre Iraque e Irã durante os anos oitenta". Está nos planos do império yanque instigar uma guerra entre Venezuela e Colômbia, e isto tem de ser dito à Colômbia, porque é a última coisa que pode acontecer conosco: uma guerra entre irmãos ", disse o presidente.

8 – Não tendo sido suficiente declarar a guerra a diversos países, Chávez quis brigar com o golf, um esporte que tem quase 70 anos na Venezuela. Nos últimos cinco anos, o governo bolivariano tem fechado mais de seis campos de golfe e, como disse ele, planeja remover muitos mais. "Vamos dizer claramente, porquê:: o golfe é um esporte burguês", disse o presidente em uma oportunidade. No entanto, durante uma visita à Índia no início de 2005, não resistiu a dar uma tacadas em um campo de golfe em Nova Deli.

9 - Ele também declarou guerra contra o ar condicionado. Com o plano de poupança de energia e água no país, Chávez disse que se deve restringir a importação e utilização de aparelhos como ar condicionado. Também aprovou um decreto para isentar do pagamento de IVA sobre a importação de todos os materiais necessários para as atividades de geração e transmissão de energia. Três resoluções foram aprovadas: uma para reduzir e controlar o consumo de eletricidade no setor público, outro para aumentar a geração de energia por conta própria e os últimos a bloquear a chegada ao país de aparelhos que consomem energia em excesso, como certos tipos de condicionadores de ar.

10 – Os dólares. Sim, o dólar. Chávez também quer a guerra com o dólar. Por esta razão, na Bolívia assinaram um acordo para utilizar uma moeda virtual para o comércio na área da ALBA, que visa eliminar "a dependência do dólar americano no comércio regional."

(TalCualDigital, Caracas)
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Nem precisa comentar, mas nada há para preocupar. Primeiro, cão que ladra não morde; segundo, há grande diferença entre um guerreiro valente, e um 'maricón' acovardado; terceiro, Nostradamus previu o Anticristo, e não um babaca gordo.

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