-0-0-0-0-0-0-0-0-0-
BRASÍLIA - Passadas as eleições de segundo turno no próximo domingo, 31, e a dois meses do término do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, quer iniciar uma cruzada para a aprovação do Projeto de Lei (PL) 7.376/10, que cria a Comissão Nacional da Verdade, para apurar as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar (1964-1985).
Para aprovar o projeto, Vannuchi está disposto a negociar com o PSDB e disse que tem agendada uma conversa domingo à noite com o advogado José Gregori, secretário de Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso. "Vamos procurar [o PSDB], para que PSDB e PT votem juntos nesse tema", disse aos jornalistas após encerrar em Brasília a cerimônia de posse do novo Conselho Nacional dos Direitos do Idoso.
De acordo com o ministro, o candidato José Serra se manifestou publicamente favorável à Comissão da Verdade em evento realizado na Universidade de São Paulo (USP), no primeiro semestre do ano. A aprovação do PL este ano aliviaria da agenda do próximo governo a tensão política que há sobre a matéria. "Tem uma grande vantagem de quem vencer as eleições, Dilma ou Serra, assumirem em 1º de janeiro com essa questão resolvida", reconheceu Vannuchi.
Para verificar a possibilidade de tramitação do projetoainda este ano no Congresso, o secretário de Direitos Humanos consultará o presidente Lula e o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT). "Tenho dúvida se há tempo hábil para isso. Mas se houver a possibilidade, vou me empenhar para que seja aprovado esse ano", declarou Vannuchi.
Na opinião dele, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Anistia no final de abril, que considerou que a lei perdoou agentes de Estado que tenham cometido sequestro, tortura, estupro ou assassinato em ações de repressão durante o regime militar, favorece a tramitação do PL da Comissão da Verdade.
"Como o Supremo decidiu que não cabe punição, fica mais aberto o caminho no Legislativo para a Comissão da Verdade porque ela não vai punir ninguém", analisou. "Quando ela [a futura comissão] apresentar ao presidente ou ao Ministério Público um relatório, ninguém poderá ser punido", explicou ao salientar que a decisão do STF "poderá mudar".
A presidência da Câmara encaminhou em maio o projeto de lei às comissões de Trabalho de Administração e Serviço Público; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Direitos Humanos e Minorias; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. O projeto deverá ser aprovado em comissão especial (formada por representantes daquelas comissões) e poderá ter que ser aprovado no plenário da Câmara antes de ir para o Senado. O PL tem status de "prioridade", mas não de "urgência" com trâmite mais acelerado.
De acordo com o texto encaminhado pelo Poder Executivo, a Comissão Nacional da Verdade será integrada por sete membros, designados pelo presidente da República, "entre brasileiros de reconhecida idoneidade e conduta ética, identificados com a defesa da democracia e institucionalidade constitucional, bem como com o respeito aos direitos humanos".
Fonte: Agência Brasil
-0-0-0-0-0-0-0-0-0-O
A DITADURA ARREGANHA OS DENTES!
OS NOVOS GORILAS ESTÃO CHEGANDO!
SÓ VOCÊ PODE IMPEDIR:
VOTANDO EM SERRA
NESSE DOMINGO!
VAMOS À VITÓRIA, BRASILEIROS HONESTOS!
Vaticano reconheceu hoje, pedido de beatificação de Irmã Dulce feito por José Serra em 2007. O ex-governador de São Paulo e candidato a presidência, pediu que fosse dada a atenção merecida ao caso e declarou confiar plenamente na santidade da Irmã.A Congregação das Causas dos Santos do Vaticano reconheceu como milagre de Irmã Dulce a recuperação de uma mulher sergipana que teria sido desenganada pelos médicos durante o parto, depois de sofrer uma forte hemorragia. A beatificação ainda depende da assinatura do Papa, mas já é considerada certa para todos os envolvidos no processo. http://bit.ly/a9RgiK
ResponderExcluirSerra entrou em contato com o pessoal do Jogo Justo e mostrou seu interesse em desenvolver a área reduzindo impostos e investindo mais em capacitação dos profissionais do setor. Para ele, o mercado de games pode se transformar rapidamente em instrumento gerador de empregos fortalecendo as economias criativas. O candidato falou ainda sobre capacitação de mão de obra, investimentos estrangeiros no setor e muito mais. Vejam: http://bit.ly/9n8TQE
ResponderExcluir