Uso das técnicas de discussão socrática
A luta ideológica se dá no campo da retórica. Eles, os da
sinistra, são sofistas retóricos, pois consideram que a “verdade” é relativa e
depende de como é apresentada. Dourar a pílula, falar meias-verdades, sonegar
algumas informações fundamentais, esconder evidências ou disfarçá-las, “panem
et circenses”, tudo é parte de seus métodos de convencimento. Repetir uma
mentira à exaustão até ter vezos de verdade. Sim, acertou: Goebbels era um
sofista desse tipo.
Os sofistas foram os primeiros advogados. Não acreditavam na
equidade, o senso de justiça, mas sim na manipulação processual e na busca das
falhas da lei. A argumentação era a solução para qualquer coisa, e eles eram
treinados em distorcer a realidade dos fatos e acontecimentos. Eram, mestres em
darem vigor e força a um argumento débil e fraco. “Provavam”, aos desatentos,
que preto é branco.
Vestiam suas perorações de trajes enganosamente lógicos para
produzir um raciocínio com ilusão de verdade, mas que, no fundo, não possuíam nem
consistência nem correção, não se sustentando quando defrontados aos
instrumentos de investigação e comprovação da Lógica Formal. Enfim, são
sofismas, constructos paralógicos: parecem ser lógicos, mas não são.
Popularmente, sabe-se que “a mentira tem perna curta” e que
termina “queimando a língua” daquele que a utiliza. O remédio a ser utilizado,
a arma a ser brandida em combater nesses contextos, é o partejar das ideias, o
uso da maiêutica socrática. Seu uso mortífero contra os sofismas apresentados contra
ele em seu julgamento pode ser apreciado na obra de Platão, “Apologia de
Sócrates”, hoje de domínio público e disponível na Internet, traduzido, e de
leitura valiosa para quem está constantemente analisando ou envolvido nas
questiúnculas dos sinistros. Aprendamos o bom manejo de uma de nossas poderosas
armas para arrasar quem muito fala baseado em conceitos falsos ou erroneamente
posicionados: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000065.pdf.
Quando escuto a ‘sinistrose’ argumentando, lembro
Shakespeare: “Much ado about nothing!”.
Transferindo para nossa cultura, ficaria bem como “Muito cacarejo e pouco ovo!”
Vou arrumar tempo para ler!! Boa dica!
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