sábado, 18 de março de 2017

Sócrates contra a sinistra



Uso das técnicas de discussão socrática

A luta ideológica se dá no campo da retórica. Eles, os da sinistra, são sofistas retóricos, pois consideram que a “verdade” é relativa e depende de como é apresentada. Dourar a pílula, falar meias-verdades, sonegar algumas informações fundamentais, esconder evidências ou disfarçá-las, “panem et circenses”, tudo é parte de seus métodos de convencimento. Repetir uma mentira à exaustão até ter vezos de verdade. Sim, acertou: Goebbels era um sofista desse tipo.

Os sofistas foram os primeiros advogados. Não acreditavam na equidade, o senso de justiça, mas sim na manipulação processual e na busca das falhas da lei. A argumentação era a solução para qualquer coisa, e eles eram treinados em distorcer a realidade dos fatos e acontecimentos. Eram, mestres em darem vigor e força a um argumento débil e fraco. “Provavam”, aos desatentos, que preto é branco.
Vestiam suas perorações de trajes enganosamente lógicos para produzir um raciocínio com ilusão de verdade, mas que, no fundo, não possuíam nem consistência nem correção, não se sustentando quando defrontados aos instrumentos de investigação e comprovação da Lógica Formal. Enfim, são sofismas, constructos paralógicos: parecem ser lógicos, mas não são.

Popularmente, sabe-se que “a mentira tem perna curta” e que termina “queimando a língua” daquele que a utiliza. O remédio a ser utilizado, a arma a ser brandida em combater nesses contextos, é o partejar das ideias, o uso da maiêutica socrática. Seu uso mortífero contra os sofismas apresentados contra ele em seu julgamento pode ser apreciado na obra de Platão, “Apologia de Sócrates”, hoje de domínio público e disponível na Internet, traduzido, e de leitura valiosa para quem está constantemente analisando ou envolvido nas questiúnculas dos sinistros. Aprendamos o bom manejo de uma de nossas poderosas armas para arrasar quem muito fala baseado em conceitos falsos ou erroneamente posicionados: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000065.pdf

Quando escuto a ‘sinistrose’ argumentando, lembro Shakespeare: “Much ado about nothing!”. Transferindo para nossa cultura, ficaria bem como “Muito cacarejo e pouco ovo!

Um comentário: