El País, importante jornal espanhol, apontou o fato de que Lula desqualificou aos presos políticos em Cuba, considerando-os como presos comuns - um criminoso qualquer -, e que não se pode esperar que a Justiça libere-os porque fazem greve de fome, ou o Brasil teria que libertar todos os encarcerados.
O diário citou a estupefação e o repúdio do fato por políticos da oposição, como Raul Jungmann, do PPS., e que disse que "a situação dos presos brasileiros para defender a tirania de Cuba é puro cinismo."
Também diz que a Ordem dos Advogados do Brasil considerou que o presidente usa de "viés ideológico" ao falar dos direitos humanos.
Defendendo o fato, o deputado situciacionista, Mauricio Rands, do Partido dos Trabalhadores, disse que Lula "se expressou mal ou não foi compreendido, pois conhece a diferença entre um preso político e um preso comum."
Esta é a tática usada à exaustão pelas altas autoridades esquerdistas do Brasil, mas que já perdeu grande parte da eficácia, embora ainda eficiente entre as pessoas menos esclarecidas: a tese do "se pega, pega; se não pega, retiro e digo que foi um mal entendido." Tal prática, sórdida e malandra, é muito usada por profissionais desonestos que interagem com o público em locais onde ocorrem serviços coletivos.
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