Em longo artigo hoje, que analisa a proposta de severas sanções ao Irã em razão de sua negativa em se adequar ao acordo internacional de não proliferação de armas atômicas por parte da ONU, o jornal New York Times cita, em meia dúzia de linhas, a visita de Hillary Clintos ao Brasil, onde diz do fracasso das negociações sobre ditas sanções, e enfatiza dois pontos básicos: Lula já tinha falado de sua decisão antes de conversar com ela; o voto do Brasil - como membro temporário, sem poder de veto - não é necessário para a aprovação da proposta.
O convite era, no fundo, formal. Tão pouca importância internacional tem o fato, quer dizer, a resposta brasileira - a não ser, claro, para os nacionalistas tontos do Brasil - que nem foi noticiado nos principais jornais do Irã e de Israel, e isto perto da visita de Lula a estes países. É só 'papagaiada' para público interno. O Brasil está menor politicamente a cada momento que passa e a cada decisão tomada 'nas coxas' pela diplomacia brasileira. Conselho: para ser independente não é necessário ser prepotente. Vai quebrar a cara. É só esperar.
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