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Editorial de hoje do jornal TalCualDigital, de Caracas.
A desintegração e a violência negam, e pulverizam o perfil democrático e moderno da sociedade venezuelana. O pessimismo e o desalento impregnam a alma de um povo mil vezes enganado e humilhado.
Os poderosos e privilegiados do Governo andam soltos entre os mais descarados delitos e abusos proporcionais ao desprezo que sentem pelas gentes. São uma minoria incontrolável e, portanto, atuam à margem da Constituição e da Lei para destruir, violentar e pisotear os direitos sagrados de todos os venezuelanos.
O grupo de espertalhões somente fala de violência, de exércitos para a guerra, de revolução e ameaça contra os setores e as pessoas que opinam diferente deles, porém o verdadeiro exército é de gente irritada pelos graves problemas de segurança, desemprego, alto custo de vida, maus serviços de eletricidade, água e gás doméstico.
O verdadeiro exército é o de um povo sem moradia ou dos que vivem em ranchos, ou em casas que estão a se deteriorar aceleradamente, porque o salário não é suficiente para cobrir os gastos mínimos.
Um povo que adoece ou morre por falta de um verdadeiro sistema de saúde que possua qualidade, medicamentos, e que seja sustentável.
A coroação e as celebrações do Bicentenário frente à pobreza e as necessidades que as pessoas sofrem, mancha o nome e a obra do Libertador, e é o fermento que gera a desilusão a qual é incubada na alma do venezuelano e que em silêncio o mobiliza e organiza para o golpe cívico e democrático que daremos, em 26 de setembro, ao eleger uma Assembléia Nacional para monitorar, supervisionar e ser a garatia da independência dos poderes no país.
O tempo corre e as forças democráticas e progressistas que se deslocam em direção à mudança que permitirá a incorporação dos setores marginalizados da produção, dos centros educacionais e culturais, um verdadeiro sistema de cuidados de saúde e segurança social, como uma oportunidade para sair de baixo e viver com dignidade.
Na medida em que o personalismo e a ostentação de privilégios encerra o ciclo de violência e de infelicidade, se percebe uma sensação de mudança. A verdadeira mudança, uma mudança real, onde há paz, amor, progresso, justiça e oportunidades para os pobres pararem de ser pobres e a classe média para recuperar os espaços perdidos.
Sentem-se os ventos que anunciam a vitória do bem contra o mal. A este governo mau e pirata, o que vem é desgraça.
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Não dá mais para segurar no 'factóide' nacional-comunista do ditador rural, o Tenente Coronel Hugo Chavez. Para não perder o poder vai ter que apelar para golpes baixos, mais baixos ainda que os atuais. Mas não adiantará. A 'sinistra' já deu o que tinha de dar. Reparte o que não produz. Quando termina a 'grana', termina o regime.
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