domingo, 19 de setembro de 2010

A maldição de Deus

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É incrível como um povo assiste - sereno e apassivado - a uma torrente de escândalos, a um sem fim de maracutaias, vigarices e crimes; a uma interminável coleção de mal-feitos, de elocubrações malígnas contra pessoas de bem, de ações sórdidas contra as conquistas políticas por ele conquistadas.


É inimaginável que um povo que crê em Deus não se importe que enxovalhem-Lhe o nome; um povo que tem como padroeira a Nossa Senhora Aparecida não se incomode com aqueles que lhe escarram as vestes; que os que ouvem a palavra do Cristo, não temem se aliar aos sectários do Demônio; que aqueles que lêem os Evangelhos não reconheçam  o falso profeta, nem que seja por sua boca suja e de hálito fétido.


O grande mal disso tudo é a traição que este povo faz a Deus - o Primeiro Brasileiro. Cospe, ostensivamente em seu rosto, e a saliva do íniquo escorre por Sua boca.


Quantos bons cidadãos deverão pagar pela traição do brasileiro ao amor de Deus? Que olhos verterão lágrimas quando derrubarem as estátuas de nossos santos, como o Padre Cícero e Frei Damião, que tanto auxiliaram a nossos antepassados? Quem será responsável perante o Senhor pelo ódio que será o legado de nossos filhos e netos, perdidos na escuridão que envolve aqueles que não têm fé?


Ou faremos todos, como Caim, ao ser inquirido por Deus acerca do assassinato de Abel: "Não sei: acaso serei eu o guarda de meu irmão?", e o Senhor lhe disse: "És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber o sangue de teu irmão."


Se for para amaldiçoar a esse povo, entao, que assim seja, e que seja cobrado a cada um de acordo com sua parte no crime.


Votar no descrente, no incréu, no demoníaco é dar-lhe a permissão e o incentivo de voltar a assassinar Abel, indo, mais uma vez contrário à Vontade divina e, mais uma vez, tenham a certeza, haverá maldição e punição.

Um comentário:

  1. Eu acho que o artigo "A maldição de Deus" só pode ter sido escrito com valor irônico. Não posso acreditar que uma pessoa em pleno século XXI possa ter uma mentalidade à la Velho Testamento.

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