Não houve incidentes graves no funeral do prisioneiro de consciência cubano Orlando Sapata Tamayo, e nem poderia ser de outro modo pelo aparato policial montado na localidade de Banes, no leste de Cuba. O município foi tomado pela polícia; todos os acessos foram fechados e não foi permitida a entrada de opositores ou curiosos na cidade. A "operação' foi espetacular: mais de mil agentes, entre uniformizados ou civis, comandados por militar de alta graduação,os quais vieram acompanhando o transporte do corpo desde Havana, a cerca de 800 km da localidade. Mantiveram a pequena e humilde cidade sobre enorme pressão.
Agora, segundo a dissidência, este povoado, terra natal de Fulgência Batista, o derrotado pelos Castro, volta a fazer parte da história de Cuba, pois a morte do opositor marca "um antes e um depois para a dissidência e o Governo". Pela primeira vez a oposição encontra um motivo de união.
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