"O General de Exército Raul Castro Ruz, Presidente dos Conselhos de Estadoe e de Ministros, preside a delegação cubana que assiste a "Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe', que terá lugar nos dias 22 e 23 de fevereiro, em Cancún, no México".
Está assim, na tradução (o destaque é nosso), de O Gramma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba. Como se pode entender que os 'militares' deles são bons, e os nossos, assassinos? Será porque lá eles mataram milhares, o que lhes dá respeitabilidade e força? Falar nisso, o Ministro que eles mandaram para ajudar o Tenente-Coronel Chavez a subjugar o povo venezuelano, é também um General cubano, Valdês. Em princípio, eu não vejo nada demais. Militares também são cidadãos, mas eles vêem quando não são dos seus.
Outra coisa: estes comunistas só selecionam aprazíveis locais com hotéis maravilhosos para irem tratar sobre a miséria de seus povos. Viva Honduras, Colômbia e Chile. Lembro que a primeira reunião da CALC, foi em Sauípe, o maravilhoso e super-burguês 'resort' do litoral da Bahia, custodiado pelo rico povo brasileiro.
Impressiona a aparente 'infantilidade' dessas reuniões de associações latino americanas, para se livrarem, como diz o colunista cubano Juan Penãlver, no Gramma de hoje: 'de las incomodas presencias extrarregionales de Estados Uniodos y Canadá".
Vão queixar-se e lamuriarem-se de suas próprias fraquezas, esperando que outros resolvam o que jamais conseguiram fazer.
Querem que as Falklands (Malvinas, para os argentinos) sejam devolvidas, das quais a Argentina teve posse de 1822 a 1833, quando foram ocupadas. É mais ou menos como se o Brasil reivindicasse o Uruguay, que fez parte do Império Brasileiro até 1827.
O general cubano, que adora esnobar os EUA quando em meio aos seus admiradores latinos, fala mal daquele país, e faz-lhe todo o tipo de desfeita, mas chora porque o povo cubano está morrendo em função do embargo comercialque é mantido. Por que precisa dos EUA? Por que não lhe basta a América Latina e o Caribe? Vivem numa fantasia, na qual, assim como na falida União Soviética, a alta administração vive como milionária, enquanto o povo definha na miséria.
Sabe-se: "Faça o que falo, não faça o que faço".
ResponderExcluirIgnora-se: "Pensem que pensem, não pensem de fato"
É lastimável que tanta gente se faça de cego diante de tantas discrepâncias entre discursos e ações. Também é lastimável que, mesmo na Academia, poucos sejam os que possuem pensamento autônomo e personalidade própria.
Seria cômico, se não fosse tão trágico.