sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ipsis licteris







Lula: bloqueo económico contra Cuba no tiene razón de ser, por Juan Diego Nusa Peñalver



Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil, solicitou esta quinta feira ao presidente norte-americano Barack Obama suspender o bloqueio económico, comercial e financeiro contra Cuba, pois essa medida não tem nenhuma razão de ser.
"Como os cubanos, creio que o embargo (bloqueio) não tem razão de ser, não tem nenhuma explicação política, econômica, a Guerra Fria acabou, para o que basta tomar uma decisão” (dos EUA), disse o estadista sul-americano momentos antes de concluir sua visita, em declarações à imprensa no aeroporto internacional José Martí, onde foi desperir-se dele o presidente cubano Raul Castro Ruz
Sobre o tema requereu de Obama a mesma audácia com a qual o povo norte-americano o elegeu presidentes do EUA, e “resolva o problema do embargo (bloqueio) à Cuba”.
Depois de expressar sua alegria por esta sua terceira visita à Ilha em sua condição de chefe de Estado, destacou que foi de muita importância o encontro que teve com Fidel Castro Ruz.
A esse respeito disse que ficou muito satisfeito, muito feliz de encontrar ao Chefe da Revolução cubana bem de saúde e destacou que o encontrou falando de economia como se fosse um jovem, pensando no futuro de Cuba e da América Latina e do Caribe e, como não podia deixar de ser, pensando no futuro do mundo.
Mesmo assim, considerou a transcendência de sua reunião com o presidente cubano Raul Castro Ruz, e dos acordos bilaterais firmados na ocasião e que contribuirão para o desenvolvimento de Cuba.
Em outro momento de sua fala, apontou que foi muito significativa “esta viagem para que pudessemos aprofundarmo-nos na política de solidariedade de Cuba, do Brasil e de outros países da América Latina em relação ao Haiti”.
Explicou que leva uma proposta de Havana na esfera de saúde para que ambos os países ajudem aos haitianos à construção de um sistema de saúde.
Lula reconheceu que os cubanos são, provavelmente, no mundo, os maiores especialistas em solidariedade, “são os mais preparados e portanto queremos construir juntos para devolver a esperança para os haitianos”, asseverou.
O Presidente brasileiro assegurou finalmente que o gigante sul-americano trabalha com a firme convicção de ser o primeiro aliado da nação caribenha na política de investimentos e desenvolvimento de Cuba.
Elogiou o potencial da Ilha e acrescentou que o Brasil reúne hoje maiores condições de que há 10 anos atrás, pelo que “não vamos faltar justo na hora de discutir os projetos mais importantes para Cuba”.
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Isto acima - assim mesmo, melado, encomiástico e cheio de servilismo - foi noticiado hoje pelo jornal Cubahora (está na íntegra, traduzido livremente).



Houve um tempo no Brasil em que um Presidente teve de renunciar após ter cuspido nas tradições do país ao condecorar o líder cubano Guevara, hoje comprovadamente um cruel e frio assassino, que tinha satisfação física ao matar, como o Cesare Batistti..
Pois o ‘nosso’ falastrão, que não respeita as tradições e compromissos históricos dessa nação (pois, para ele, a história começa com ele próprio – sem rir, por favor!), vai dar o dinheiro do povo brasileiro para Cuba (digo que vai dar porque Cuba jamais paga nada que recebe, sendo uma nação sem dignidade, que vive da esmola e das migalhas dos outros). Dinheiro do BNDES, quentinho, recém saído da produção de dinheiro novo que está sendo emitido, pois o PIB do país decresceu em 2009, o que, certamente, vai aumentar a inflação, que já anda ressurgindo por aí.
Este mesmo cidadão andou dizendo lá no Haiti, na sequência da viagem, para as tropas brasileiras que estão trabalhando para a ONU, que quase nunca antes o Exército tivera uma atuação tão merecedora de medalhas quanto a que estava realizando. Se ele não sabe – e muito menos o ministro ‘general da banda’ Jobin,que, por sinal, nesta vez, estava vestido como ministro civil que é, portanto sem farda de general -, que, para os militares, aquele é o serviço deles, sua rotina mesmo, como acontece na Amazônia, por exemplo) e que não requer medalhas a cada missão que realiza dentro de seu ordenamento funcional. Os militares brasileiros não se movem impulsionados pelo desejo de recompensas impróprias, e nem estão acostumados a serem paparicados e afagados como moçoilas.
Ao contrário, eu, se fosse militar, estaria devolvendo todas as medalhas “honoríficas” porventura recebidas, para selar um protesto pela amizade incondicional e o apoio irrestrito a uma nação que mata aos seus cidadãos por pura discordância de idéias. E o faria porque, conhecendo a História do Brasil do último século, seria tripudiar sobre os militares assassinados pela sanha comunista nos idos de 30.

2 comentários:

  1. Eu também devolveria tal tipo de medalha. Você não é o único. Nós não somos os únicos.

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  2. Eis aqui mais um que trocaria essas medalhas por mais dignidade para o nosso país!

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