segunda-feira, 22 de março de 2010

A 'sinistra' latino-americana... esquerda ditatorial

- O presidente-cocaleiro Evo Morales, chamou de 'delinquentes' a quatro ex-presidentes da Bolívia, por taxarem de inconstitucional a nova Lei de Juízos de Responsabilidade, para julgar atos de governos passados. Todos os quatro foram unânimes em declarar que tudo não passa de um jogo onde todo e qualquer ex-mandatário da Bolívia será declarado culpado de qualquer coisa que queira o atual governo. (La Prensa, La Paz). O Evo quer dar uma de Chavez, mas os bolivianos são carne de pescoço. Ele que se cuide.

- O ex-presidente da Espanha, o socialista Felipe Gonzales, disse hoje que é uma lástima não existir na atualidade outras alternativas políticas para a Venezuela. Ele desqualificou o processo político de Chavez, considerando-o "uma utopia regressiva". Além disso, considerou que o regime vigente na Venezuela é "um caudilhismo rural militar com uma mangueira de petróleo." (El Universal, Caracas); Definiçao política perfeita. Chavez é um tipo de Juan Manuel Rosas. Só não faz todas as crueldades daquele outro, porque o mundo o deporia.

- Frase do analista econômico venezuelano Ángel Garcia Banchs em artigo de hoje: "A 'revolução' chavista tem um modelo fracassado de distribuição da renda petrolífera, mas não tem modelo algum (fracasado ou não) de crescimento da economia não petrolífera. (El Universal, Caracas); O setor petrolífero (estatal) da Venezuela está mal das pernas, com problemas de queda de produção, falta de novos investimentos e dificuldade de honrar os contratos já firmados com clientes internacionais. O não-petroleiro está abaixo da metade de sua capacidade de produção. Faltam divisas, energia, matérias primas.

- O chefe do "Departamento de atividades contra-revolucionárias" cubano, Héctor de la Fé Freyre, pediu ao jornalista Fariñas "que renuncie à sua greve de fome, pois sua saúde está gravemente deteriorada e que ele pode morrer", conforme comuicado por Licet Zamora, porta-voz do dissidente em greve de fome e sede há quase um mês. (El Universal, Caracas); Muito pouco, mas já demonstra que o governo militar de Cuba está preocupado. Se morrer Fariñas, a coisa pode sair do controle. O cerco se fecha sobre a "Sinistra".

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